Biometria avançada. Identificação de presença de vida e estado de saúde
Conhecer o próprio corpo é uma técnica milenar.
A aplicação deste conhecimento através de softwares e equipamentos tem permitido atualmente a identificação humana inequivoca como a usada através das impressões digitais nas eleições. Além disso características humanas únicas permitem com que esta identificação seja realizada de modo absolutamente seguro.
Entretanto as pesquisas vão mais além. Já é possivel através de aparelhos de leitura da iris humana mais avançados detetar a presença de vida através de características tambem únicas porem mutaveis que acompanham a parte imutável da iris dos olhos.
Isto apresenta a grande vantagem de reduzir drasticamente o risco de fraudes como o uso de uma fotografia, de um olho de vidro ou até mesmo do olho de um morto.
No caso do holograma de uma maçã, ao cortarmos o holograma em dois, teremos duas imagens de maça uma em cada holograma.
Se cortarmos novamente em quatro, teremos 4 imagens de maça e assim sucessivamente.
Com as células do corpo humano ocorre algo semelhante, pois cada célula tem a identificação do DNA único do grupo de células a que pertence.
A biometria avançada caminha no sentido de identificar de modo único e inequívoco o indivíduo, identificar a presença de vida e além disso identificar o estado de saúde, ainda de modo muito primitivo porem em desenvolvimento.
Para isto os pesquisadores da atualidade se valem de uma das mais úteis heranças deixadas pelos antigos: o código para decifrar a linguagem do corpo com finalidades de diagnóstico.
Vivendo em integração com a natureza e o cosmo e respeitando a capacidade de recuperação própria se seu corpo, o homem antigo desenvolveu uma medicina holística que ao contrário de dividir o homem em orgãos e sistemas, fazia de seu corpo uma unidade integrada, saudavel quando todos os orgãos e sistemas se relacionam harmonicamente. Assim ele aprendeu que uma doença nunca chega sem anunciar-se por sinais externos.
Observar, perceber alterações, relacionar estas alterações no tempo e correlacionar com estados fisiológicos.
Eis aí um bom começo para resgatar a antiga arte de ler o corpo e aplicar este conhecimento de modo prático no dia a dia.
Segundo a tradição budista japonesa, a essência do corpo apresenta-se no rosto e a essência do rosto está nos olhos.
Conforme um interessante estudo do professor Michio Kushi, publicado no livro Diagnóstico Visual, há muitos anos, "o olho esquerdo mostra a influência de vosso pai. O olho direito mostra, por outro lado, a influência de vossa mãe. Se o olho esquerdo é menor que o direito, então vosso pai era mais yang e ativo que vossa mãe; se o olho direito é menor que o olho esquerdo, então vossa mãe era mais yang e ativa que o vosso pai." Michio Kushi é considerado um dos pais da Macrobiótica.
Como todo o oftalmologista sabe, o ser humano nunca usa seus dois olhos com a mesma intensidade ou para a mesma função, pois sempre usa um deles para focalizar e o outro para criar profundidade.
Nem todas as pessoas, entretanto usam o mesmo olho para focalizar e há um metodo fácil para determinar qual deles é utilizado para esta função: estenda a mão a sua frente e alinhe-a com um ponto na parede em frente. Mantenha os dois olhos abertos. Sem mover o braço, feche o olho esquerdo e depois abra-o. Feche então o olho direito, abrindo-o em seguida. O olho que mostra a mão fora do ponto onde ela é vista com os dois olhos abertos é o mais fraco, enquanto o olho que permite ver sua mão no mesmo ponto é o mais forte.
A parte esquerda do olho e a porção inferior são mais yang, enquanto que a parte direita e a porção superior são mais yin. Cilios longos são yin e cilios curtos são devidos ao consumo excessivo de proteínas animais que destroem as qualidades yin.
Um provérbio japonês diz que os olhos de um homem dever ser como um arco, pois sua natureza é yang, e os da mulher como um anel, por ser yin, exteriormente.
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